sexta-feira, 14 de novembro de 2014

3 CHAVES BIBLICA PRA SAIR DA DIVIDAS

Existem três chaves bíblicas que podem nos auxiliar a sair das dívidas.O arrependimento, a gratidão e o pacto com Deus. Mas é importante sair da teoria e colocar em prática essas chaves. Certamente Deus não te colocou aqui na Terra para viver endividado...
O arrependimento - Saiba que Deus é bom e tem um coração misericordioso! Ele está sempre disposto a nos perdoar. Você quer sair das dívidas? Arrependa-Se, confesse e peça perdão por suas dívidas e por ter praticado iniquidade contra si mesmo. O problema é que, na vida empresarial, o amor ao dinheiro nos transforma em pessoas orgulhosas demais para pedir perdão e arrepender-se. Esse comportamento de soberba desagrada a Deus e é um dos motivos pelo qual demoramos a nos libertar das dívidas e dessa opressão demoníaca. Seja inteligente, não demore, peça perdão a Deus por suas dívidas, pois no livro de Provérbios 28.13 está escrito: "O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Como se observa, a dívida é uma transgressão, uma violação feita em estado de desobediência à palavra de Deus, e isso se configura também como uma iniquidade. Aquele que comete iniquidade se afasta de Deus, coloca entre si e Deus um obstáculo que impede as bênçãos. Quem comete iniqüidade não pode prosperar, pois a palavra de Deus, por ser a verdade, sempre se cumpre, e lá está escrito: “o que encobre suas transgressões nunca prosperará”. Para sair das dívidas, arrependa-se e peça perdão a Deus enquanto há tempo...
A gratidão - A gratidão é a mãe de todas as virtudes. Há um axioma bíblico que diz que quando somos gratos com aquilo que recebemos de Deus, Ele nos dá aquilo que queremos. Mas há também outra verdade: quando nos endividamos, murmuramos de nossa situação, e, em geral, atribuímos o problema aos outros, culpamos o demônio, ou lamentamos com Deus e, assim, somos ingratos, desconsiderando tudo o que Ele tem feito por nós, por nos dar a capacidade de gerar riquezas - capacidade essa que usamos de forma equivocada - geramos, em vez de riqueza, dívidas e pobreza. Para o empresário, é importante saber que, quando murmuramos, ofendemos a Deus, pois, na murmuração, estamos dizendo que Deus não nos ama e nem nos ampara e, por isso, estamos passando por essa situação vergonhosa. O diabo sabe que através de nossa murmuração envergonhamos a Deus e por isso nos tenta e faz de tudo para que nossa boca seja um punhal no coração de Deus. Mesmo que você esteja sofrendo em função das dívidas, volte-se para Deus com um coração agradecido e tudo mudará. Faça o que está escrito no livro de Salmos capítulo 103, versículo 2: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum dos seus benefícios”. A gratidão faz com que Deus olhe para nós e para nos ver melhor, Ele abre as janelas dos céus, e, assim deixa cair as bênçãos. Creia e aprenda: a gratidão é um dos princípios bíblicos capaz de nos tirar das dívidas...
O pacto com Deus - Deus é o melhor empresário e empreendedor que existe. Ele criou, implementou e vem governando tudo que há no universo. Como rei, Ele é supremo e tem soberania eterna, pois seu reino não tem fim. Como gestor e parceiro, é confiável e sabe delegar poder, pois nos deu o livre-arbítrio. Como fomentador, Ele é o dono do ouro e da prata e nos deu a capacidade de gerar riquezas e de fazer transformações na sociedade. Como pai, é bondoso, misericordioso e nos ama, apesar de nossas falhas, transgressões e iniquidades. Analisando bem, não há sócio com perfil empresarial melhor que Deus. Então, convide Deus para ser seu sócio. Como assim? Faça um pacto comercial com Ele! Essa aliança mudará o rumo de sua empresa. Veja o que diz o livro de Salmos, capítulo 127, versículos 1 e 2: "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela. Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão das dores; aos seus amados Ele o dá enquanto dormem”. E tem mais: Deus sabe o que precisamos para sair das dívidas. Ele sabe como devemos nos comportar frente às pressões financeiras. Portanto, deixe Ele agir, apenas fique quieto, confie Nele, pois essa é a chave para se livrar das dívidas.
BÍBLIA: LER OU DEIXAR DE LER?
Existem duas classes de pessoas no mundo: as que conhecem e as que não conhecem a Bíblia Sagrada.
As que não conhecem se dividem em dois grupos: as que não conhecem porque jamais ouviram falar dela e as que não a conhecem porque decidiram ignorá-la.
As pessoas que a conhecem se dividem em duas classes: as que conhecem e usam e as que conhecem mas a deixam de lado.
As que a deixam de lado dividem-se em dois grupos: as que a deixam de lado por displicência e as outras, que a consideram algo mágico e somente a procuram em casos de emergência.
As que conhecem a Bíblia e a usam estão agrupadas em duas classes: as que a usam com propósitos positivos e as que dela se utilizam negativamente.
As que a usam negativamente pertencem a duas classes: as que usam a Bíblia para discussões e as que a usam pretendendo descobrir erros e eventuais incoerências.
Aqueles que usam a Bíblia para discussões dividem-se em dois grupos: os que a usam para discutir as heresias nas quais acreditam e os que discutem para tentar confundir os que nada sabem a seu respeito.
Dentre os que usam a Bíblia para propósitos positivos existem duas classes: uma, são os que amam, leem, creem e estudam; outra, os que apenas a conduzem para os cultos e ali conferem os textos, se o pregador oferece tal oportunidade.
Dentre os que amam a Bíblia, existem duas classes: os que a amam e leem e os que a amam mas raramente a leem.
Dentre os que a amam e leem, há duas classes: uma, são os que leem aleatoriamente; a outra, os que leem metódica e piedosamente.
Existem dois grupos de pessoas que leem a Bíblia aleatoriamente: uns, leem e fazem pequenas anotações; outros, não o fazem e ambos os grupos por toda a vida jamais leem toda a Bíblia.
Os que estudam a Bíblia com bons propósitos dividem-se em duas classes: os que a estudam somente para si e os que a estudam para ensinar a outros.
Bom, essa questão me parece interminável. Meus leitores certamente se dividem em dois grupos: os que vão parar comigo por aqui e os que irão continuar.
De qualquer forma, defina sua posição, visto que existem dois tipos de leitores desta crônica: os que a esquecerão para sempre e os que de diferentes formas tentarão passá-la adiante.
Dentre as pessoas que tentarão passe adiante, certamente haverá dois grupos: Primeiro, aqueles que depois de passarem adiante a porão de lado de uma vez por todas; Segundo, aqueles que depois de passarem adiante dedicarão algum tempo para reflexão e decidirão tomar alguma atitude realmente positive e frutífera com relação a Bíblia Sagrada, o Livro dos livros. A
Não esqueça o que já foi dito há muito, muito tempo: Ignorar a Bíblia é ignorar a Cristo.
Ignorar a Cristo com certeza significa ignorar o caminho que leva ao Céu.

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

O DIVORCIO UMA REALIDADE DESSE SECULO

                                          Você está se alegrando com o divórcio como
se tivesse alcançado uma vitória? No entanto, já se esqueceu que um dia você prometeu amor eterno e fidelidade a esse que hoje está sendo execrado. Que amor é esse, que ontem se amavam, e hoje não amam mais? Onde está o cumprimento da palavra de Deus nessa união, porque Jesus afirmou que serão os dois uma só carne, e o que Deus uniu não separa o homem. Quem selou essa união que acabou dessa forma, e onde está a reciprocidade nos momentos difíceis que enfrentam juntos?



       Amados em Cristo, dado ao grande número de divórcios e separações que ocorrem constantemente a nossas vistas, não poderíamos nos acomodar e aceitar esse acontecimento catastrófico de braços cruzados, pois a palavra do Senhor exorta dizendo:
Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2).
E certamente, o divórcio não é agradável aos olhos de Deus, ao contrário é uma epidemia maligna que enferma e sucumbi o corpo familiar.
O nosso objetivo não é criticar os que se encontram nessa situação, ao contrário, o nosso desejo é confortá-los e levar a esperança em Cristo, como também, alertar aqueles que estão na iminência desse acontecimento, em especial a mulher, a qual acaba sendo a maior vítima desse sinistro que assombra e agoniza o século presente.
Mas a palavra de Deus revela que a mulher sábia edifica a sua casa, mas a tola destrói com as suas próprias mãos. Portanto mulher, vigie, ore, jejue e busque no Senhor a perpetuação do bem estar da sua família. Seja sábia, no Senhor, e edifique a sua casa.
Jesus já previa o abalo que haveria de vir sobre a família no fim dos séculos, podemos observar no  Evangelho de Marcos 13.3-12, que estando Ele assentado no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago, João e André lhe perguntaram em particular: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá quando todas as coisas estiverem para se cumprir. E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer:
Olhai que ninguém vos engane, mas importa que o Evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações: O irmão entregará à morte o irmão, e o pai, o filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais e os farão morrer.
Essa é uma das maiores evidências que estamos vivendo os últimos tempos, e todas essas coisas acontecem continuamente, porque a palavra do Senhor está se cumprindo, mas os servos de Deus precisam estar atentos a tudo isso, o mundo precisa ver a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não serve. E buscar a vontade do Deus Pai para não ser surpreendidos no grande e terrível dia do Senhor, na vinda do Mestre para arrebatar os seus escolhidos, porque o fim está próximo.
E o alvo de satanás para a destruição da família é o casamento, a primeira instituição ordenada por Deus ao homem, porem, satanás de imediato, tratou de inventar o divórcio para dissolver a união designada pelo Criador.
Mas os seguidores de Cristo precisam estar imunes a ação do maligno, ser a luz no mundo de trevas que está sob o poder do maligno (I João 5.19). Devemos primeiramente, buscar no Senhor, um relacionamento harmonioso de paz para dentro do nosso lar, o respeito recíproco, a humildade, todos unidos em uma mesma fé, e solidificados na mesma esperança, revelada pela graça do Senhor Jesus.   
Hoje, satanás tenta de todas as formas dissolver a união conjugal, e com astuciosas ciladas ele buscaminar a coluna da família que é o casamento, porque quebrando a união matrimonial, a família está literalmente fragmentada e destituída. E as conseqüências de uma separação são desastrosas na vida material. Espiritualmente então, não há adjetivo para qualificar o rastro de destruição deixado pela obra realizada pelo inimigo.
Para os infiéis, o casamento é uma instituição falida, insignificante, e o resultado pela falta de apreço para essa inspiração divina, são muitos lares abalados e dissolvidos, famílias desestruturadas, não há reverência entre pais e filhos, o relacionamento entre esses se tornou estranho, não há reciprocidade no respeito. A alegria e o encanto na agregação familiar, lamentavelmente, é um sentimento em extinção, os conflitos passaram a fazer parte do cotidiano. E a nossa maior consternação: Essas circunstâncias desesperadoras estão sendo encaradas com naturalidade.
E quando o anormal passa a ser visto como um episódio natural é porque o homem perdeu a razão e o controle absoluto da situação, e não há mais consciência para discernir entre o que é agradável a Deus e as obras edificadas pelo maligno. Isso é preocupante.
Então irmãos, é hora de acordarmos e buscar no Senhor Jesus a libertação, para que haja paz no ambiente familiar, que é alvo de setas malignas e ocorrências conflitantes.
A família precisa viver as virtudes de uma comunhão perfeita, o Espírito Santo de Deus e a sua graça precisa estar presente em nossos corações em todo tempo, o amor precisa reinar no seio familiar.
A fraternidade, a compreensão, o sentimento de satisfação ao chegar em casa e encontrar a família reunida, precisa ser resgatado. Recompensar uns aos outros com alegria no coração é algo indispensável. Isso é bom e agradável aos olhos de Deus, porque se alguém não tem cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé, e é pior do que o infiel (I Timóteo 5.4, 8).
As instituições religiosas tentam de alguma forma salvar a aliança com ministração de curso para casais, reuniões, cultos direcionados a família, mas os resultados nem sempre aparecem, porque é algo momentâneo e vazio, sem consistência espiritual, porque nesses “cursos e encontros” para casais, falta o essencial, que é a unção do Espírito Santo. Esquecem de anunciar o propósito fundamental de Deus para o homem, a salvação da vida eterna,  pela aspersão do sangue do Senhor Jesus, e Ele mesmo declarou: Sem mim nada podereis fazer(João 15.5).
Mas todos esses desajustes familiares e sociais decorrem por uma única razão: Falta de compromisso com Deus. Muitos dirão, mas eu vou à igreja, sou dizimista, participo das atividades ministeriais, e mesmo assim, não há paz no meu lar.
Meu irmão, minha irmã, falo sem receio ao equívoco: Há algo errado na sua vida. Porque não estamos tratando de religiosidade, porque religião não nos dá a graça, como também não pode salva a ninguém, mas a palavra da cruz é para conversão. Faça prova disso e verás o resultado.
As obras da carne (Gálatas 5) tem sido decisiva na consumação da dissolução da unidade familiar, as quais são: Prostituição, ciúmes, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, invejas, iras, discórdias, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.
Mas o Fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz, caridade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivermos no Espírito, andemos também no Espírito.   
Porem, existem solução para  blindagem do casamento contra à fúria inimiga, e sustentam-se em dois fundamentos básicos para que o casamento jamais seja desfeito, mas,  desconsiderado esses preceitos, se sujeitará a ser alvejado pela seta fulminante do inimigo e a conseqüente consumação do intento de satanás, observemos:
Primeiramente, esse amparo dá-se quando os nubentes, sendo servos do Senhor, a união vem selada sob a direção de Deus, essa bodas jamais se desfará, porque veio para dar cumprimento ao que o Senhor estabeleceu, dizendo: Deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.
E não irão separar-se mesmo, porque não são mais duas pessoas, mas uma só. E sendo um único ser, como poderá haver separação?
Outra presunção da infalibilidade do matrimônio, vem quando o casamento ou mesmo a união estável, tenha ocorrido antes do recebimento da graça pelo sangue do Senhor Jesus, e ambos, convertidos e fazendo a vontade do Pai, esse matrimônio ganha raiz pela unção do Espírito Santo do Senhor, e não será mais assolado pelo inimigo, porque a palavra do Senhor oferece essa segurança, dizendo:
Nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o espírito.
E, se Deus é por nós, quem será contra-nós? (Romanos 8.1, 31), o que também foi confirmado na primeira carta universal do Apóstolo Pedro 3.13, onde diz: Qual é aquele que vos fará mal, se fordes zeloso do bem?
 Precisamos de sabedoria para entender que o casamento, por Deus instituído, não veio para ser desfeito pelas mãos do homem. Tanto que Jesus censurou o divórcio, dizendo: Eu vos digo, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério também. E pela palavra de Deus, somos conhecedores que os adúlteros não herdarão o Reino de Deus.
É oportuno evidenciar também o desapontamento dos familiares que envolvem o casal quando há uma separação, principalmente tratando-se dos filhos. Porque depois do divórcio, na maioria dos casos o homem acaba encontrando outra companheira, como também a mulher outro marido. E os filhos, porventura encontrarão um novo pai ou uma nova mãe?
Nesses casos, os verdadeiros divorciados (dos pais) são os filhos. Então perguntamos: Onde está a responsabilidade emanada por Deus para criar, educar e proteger os filhos? Você já tomou consciência disso?
Você pode imaginar quantos filhos estão lamentando a ausência dos pais num momento desses? Talvez, se fôssemos dotados de um pouco mais de humildade e menos egoísmo, teríamos poupado dor e sofrimento a muitos dos nossos entes queridos.  Portando, perdoe para ser perdoado, e sobrecarregue o seu coração com amor e humilde, porque isso é bom e agradável aos olhos de Deus.
Ore, vigie, medite e peça orientação a Deus, antes de qualquer decisão que possa ser inconveniente à vontade do Criador. Porque a palavra relata que se você não ama o seu próximo o qual vê, como amarás a Deus, o qual não vê?
Amados, a sustentação do seu casamento e a felicidade no seu lar, depende único e exclusivamente de você e da sua vontade em transformar esse quadro de desolação e tristeza, em regozijo permanente.
Problema na vida sempre vai existir, porque o próprio Jesus declarou: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (João 16.33). Porem, o Senhor não consentirá que sejamos tentados acima daquilo que possamos suportar.
Busque primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas. Porque é impossível servir a Deus sem se dar ao arrependimento e a conversão, acrescido da fé para salvação da vida eterna.
Porem, estando revestido da couraça de Deus e com Jesus ao seu lado, o barco jamais imergirá. Jesus Cristo já fez tudo para lhe ofertar a paz e a salvação, alcançá-las, depende só de você, porque no Evangelho de João 3.16, Ele mesmo declarou: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.===


SERA SE E PECADO FREQUENTAR MOTEL? O QUE A BIBLIA FALA SOBRE ISSO?

O termo MOTEL surgiu nos EUA como hotéis de motoristas na beira das estradas (Motorist + Hotel= Motel), mas no Brasil, foi direcionado para outra finalidade, é público e notório, que hoje o motel é um antro de prostituição, adultério, fornicação, lasciva, e outras inspirações diabólicas, e os que praticam tais atos, não herdarão o Reino do Céu.                                   

A palavra de Deus não proíbe nada a ninguém, porem alerta: Todas as  coisas me são lícitas, mas nem todas edificam, e nem podemos nos deixar se levar por nenhuma delas (I Coríntios 6.12). Por isso, Jesus em uma das suas últimas preleções, disse aos seus discípulos: Eu vou, mas não vos deixarei órfão, eis que enviarei o Espírito Santo, e Ele vos convencerá de toda obra do Pecado.
            Mas a palavra também afirma que o servo de Deus deve abster-se de toda aparência do mal (I Tessalonicenses 5.22). E motel não é só aparência, ele é o próprio mal, como também o filme erótico, revistas sensuais e tantas outras aberrações destinadas a excitar a carne, são coisas abomináveis ao Senhor. E o servo de Deus não deve procurar essas desventuras, as quais podem até estimular à fantasia e proporcionar satisfação a carne, más é prostituição, contudo, estará destruindo a vida espiritual, porque isso é aborrecedor aos olhos de Deus.
A concupiscência (pornografia) é algo tão satânico,que a palavra na primeira carta aos Coríntios 5.9-13, alerta: Não vos associeis aos que prostituem, no entanto, podemos compartilhar o trabalho e viver socialmente com os demais homens pecadores, mas a palavra elimina qualquer possibilidade de um relacionamento, ainda que profissional aos que se dão à prostituição. Exemplo: O servo de Deus, não poderá trabalhar em motel. Você poderá achar estranho, porque teoricamente seria um serviço como os outros. Seria, se não houvesse contribuição do servo, para a prática desse ato abominável ao Senhor.  
 Precisamos nos conscientizar que toda inspiração ao pecado é demoníaca, então perguntamos: O que um escolhido de Deus vai fazer num lugar desses? O casal, com união matrimonial legal na presença de Deus e dos homens, jamais poderá participar dessa prática promíscua, porque esse recinto, por si só, atrairá inspiração a fantasia erótica, orgia e libertinagem.
E na busca desenfreada ao prazer, acabará acontecendo algo diferente, diverso do uso natural da vida conjugal que Deus deixou, o que torna o ato em adultério entre si mesmo, e a palavra do Senhor adverte: Cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Sendo assim, freqüentar motel, é a mesma coisa que ir a uma boate de prostituição para passar algumas horas com a esposa, onde poderiam assistir um show, tomar refrigerante, fazer lanche, e, depois dizer que não houve pecado algum, porque não participaram diretamente da orgia, a qual a casa é destinada.
Irmãos, não queremos aqui, passar a imagem de legalista, porque não falamos o que achamos ou por nós mesmos, mas escrevemos tudo conforme a palavra de Deus, a qual censura essa conduta para os seus escolhidos, e Jesus declarou que é mister que  o escândalo aconteça, mas aí daquele por quem ele vier, melhor seria nunca ter nascido.
Imagine então, o homem do mundo encontrando um casal de crentes no motel. Além de tudo, o nosso compromisso com Deus é muito sério, e a fé que fomos agraciados não pode ser banalizado da forma como as coisas estão caminhando, porque a nossa luta não é contra a carne nem o sangue, mas contra as hostes das potestades do mal.
Por isso a palavra de Deus (I Pedro 5.8), exorta para que sejamos sóbrios e vigilantes, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar. E se não permanecermos em constante vigilância, satanás entra, e por onde passa o rastro de destruição é algo sem precedentes, porque para isso ele veio, matar, roubar e destruir. 
No Evangelho do Senhor Jesus, sempre encontramos uma palavra denominada: concupiscência. Vamos buscar o resultado no dicionário da língua portuguesa:
          Concupiscência: Desejo ardente de bens ou gozos materiais, apetite sexual desenfreado, atividade sexual desordenada, lascívia.
          A carta aos Romanos 1.24-27, descreve: Pelo que também Deus os entregou as concupiscência de seus corações, a imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que ao Criador, que é bendito eternamenteAmem.
          Pelo que Deus os abandonou as paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário a natureza. E, semelhantemente, também os varões, deixando o uso natural da mulher, e se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com varão, cometendo torpeza e recebendo em si mesmo a recompensa que convinha ao seu erro.
        E em I Coríntios 6.15 diz: Não sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tornarei, pois os membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz. Não por certo.
          Amados, observem a séria advertência que o Senhor Deus faz a sua igreja, o qual criou o homem a sua imagem, conforme a sua semelhança (Gênesis 1.26), porem, vendo que não era bom o homem viver só, criou também a mulher (Gênesis 2.7-18) para ser a sua ajudadora, e os uniu, para que se completassem, e povoassem a terra.
Repentinamente, vem satanás, infiltra-se no leito conjugal, e começa a induzir a concupiscência em seus corações, e a sugestionar que tudo é permitido ao casal, entre quatro paredes. Mas para Deus não há lugar oculto, porque a sua palavra na carta aos Hebreus 4.13, narra: Não há criatura alguma encoberta diante Dele, antes todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.  
          Mas, quando esse pensamento, o desejo carnal e satânico invadir o seu coração, repreenda-o em nome do Senhor Jesus, porque isso certamente não vem de Deus. Porque se você proceder desta maneira, mudando o uso natural das coisas que Deus criou, estará prostituindo, incorrendo em adultério, mesmo entre marido e mulher. É preciso tomar muito cuidado com essas coisas. Vamos meditar:
           I Coríntios 7.4, 5 diz: A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher.
           Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes a oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que satanás vos não tente pela vossa incontinência.
           A palavra revela que não temos poder sobre o nosso próprio corpo, ficando o prazer da carne reservado para o encontro conjugal; e quando nós nos afastarmos um do outro para nos aplicarmos à santificação ao Senhor, como a dedicação ao jejum e oração, isto por consentimento recíproco, que não sejam por muitos dias, para que satanás não venha tentá-los e tirar proveito desse afastamento.
           A primeira Carta aos Tessalonicenses 4.3-5 exorta: Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação, que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós, saiba possuir o seu vaso com santidade e honra; não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
            Hebreus 13.4 diz: Venerado, seja entre todos, o matrimônio sem mácula, porém aos que se dão a prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.
A palavra adverte que a vontade de Deus é a nossa santificação, e mesmo no momento da intimidade conjugal, precisamos reservar o lugar do Espírito Santo  no  coração. Que saibamos possuir o nosso vaso com santidade e honra, e não na paixão infame da carne, como é prática do homem mundano, que não conhece e não tem compromisso com Deus. O matrimônio do servo de Deus deve ser respeitado e sem mácula, porque Deus julgará os que se derem a prostituição e aos adultérios.
É oportuno refletir, que as advertências abordadas na palavra de Deus, não são direcionadas aos gentios, porque eles não conhecem a Deus, mas aos seus servos que tem compromisso com a verdade. Precisamos nos santificar e pedir muita humildade, proteção e sabedoria ao Senhor para que nos livre de todas as ciladas abomináveis que levam os desobedientes ao fogo eterno.
A carta II Tessalonicenses 2.13, descreve que devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados no Senhor, por vos ter elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade.
Na revelação do Apocalipse (21.8) na Ilha de Pátmos a João,disse Jesus: Mas quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicários, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.   E  em 22.15, afirmou: Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
E a palavra do Senhor na carta aos Hebreus 12.14 nos exorta a segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

4 ESTAGIOS DA JORNADA DA VIDA, ESTE LIVRO E DE WATCHAMAN NEE, E UMA FORTE REVELAÇÃO NOS ESCRITO DA BIBLIA SAGRADA.

 








Quatro Estágios Importantes na Jornada da Vida
Watchman Nee

Índice


Prefácio à Série

Segredos para a vida
Em nossos dias percebe-se claramente a grande necessidade de mensagens que tragam luz quanto ao caminho para a vida cristã vito­riosa e o ministério abundante.
Assim, é com muita alegria que iniciamos a Série Segredos Para a Vida, visando publicar preciosas lições para o viver cristão adequa­do. São pequenas pérolas, porém de grande valor, achadas em nossas garimpagens. Algu­mas são o que cuidamos ser essencial em um dos nossos clássicos cristãos que merecem ser ressaltados e outras serão textos inéditos. No entanto, são verdadeiros segredos espirituais para os que já estão na jornada da vida cristã em busca da maturidade.
Nossa meta também é gerar e estimular no­vos leitores. Recomendamos ainda estas pre­ciosas lições para serem estudadas em grupos menores. Por isso, manteremos este formato pequeno, com poucas páginas e preço bem acessível.
Neste volume, apresentamos esta rica lição Quatro Estágios Importantes na Jornada da Vida, de Watchman Nee, que é um artigo do seu livro Vida Cristã Equilibrada; uma men­sagem objetiva que demonstra os estágios que devemos trilhar na jornada da vida, rumo à maturidade e ao arrebatamento.
"... até que Cristo seja formado em nós" (Gl 4.19).

Gerson Lima
São Paulo, 22 de fevereiro de 2005.

"Quando estava o Senhor para tomar Elias ao céu por um redemoinho, Elias partiu de Gilgal em companhia de Eliseu. Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Betel. Respondeu Eliseu: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, desceram a Betel. Então, os discípulos dos profetas que estavam em Betel saíram ao encontro de Eliseu e lhe disseram: Sabes que o Senhor, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos.
Disse Elias a Eliseu: Fica-te aqui, porque o Senhor me enviou a Jericó. Porém ele dis­se: Tão certo como vive o Senhor e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, foram a Jericó. Então, os discípulos dos profetas que estavam em Jericó se chegaram a Eliseu e lhe disseram: Sabes que o Senhor, hoje, tomará o teu senhor, elevando-o por sobre a tua cabeça? Respondeu ele: Também eu o sei; calai-vos.
Disse-lhe, pois, Elias: Fica-te aqui, porque o SENHOR me enviou ao Jordão[1]. Mas ele disse: Tão certo como vive o SENHOR e vive a tua alma, não te deixarei. E, assim, ambos foram juntos. Foram cinqüenta homens dos discípu­los dos profetas e pararam a certa distância de­les; eles ambos pararam junto ao Jordão. Então, Elias tomou o seu manto, enrolou-o e feriu as águas, as quais se dividiram para as duas ban­das; e passaram ambos em seco. Havendo eles passado, Elias disse a Eliseu: Pede-me o que queres que eu te faça, antes que seja tomado de ti. Disse Eliseu: Peço-te que me toque por herança porção dobrada do teu espírito. Tornou-lhe Elias: Dura. coisa pediste. Todavia, se me vires quando for tomado de ti, assim se te fará; porém, se não me vires, não se fará. Indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho. O que vendo Eliseu, clamou: Meu pai, meu pai, carros de Israel e seus cavaleiros! E nunca mais o viu; e, tomando as suas vestes, rasgou-as em duas partes. Então, levantou o manto que Elias lhe deixara cair e, voltando-se, pôs-se à borda do Jordão. Tomou o manto que Elias lhe deixara cair, feriu as águas e disse: Onde está o Senhor, Deus de Elias? Quando feriu ele as águas, elas se dividiram para uma e outra banda, e Eliseu passou" (2 Reis 2.1-14).

Introdução

Na passagem citada encontramos deline­ados quatro estágios de uma jornada singular que partia de Gilgal, rumava para Betel. Jericó e, enfim, cruzava o rio Jordão.
Na época em que Elias iria ser elevado ao céu, e Eliseu estava para receber uma porção dobrada do Espírito Santo, esses dois homens de Deus viajavam por um caminho que ligava os quatro locais acima citados.
A partir dos aspectos físico e geográfico, podemos extrair uma lição espiritual muito importante: se quisermos ser elevados ao céu como Elias, ou receber o Espírito Santo como Eliseu, teremos de percorrer estes quatro está­gios da vida, conforme nos são tipificados pe­los quatro locais visitados durante a viagem.
Devemos, também, dar início a uma jornada em Gilgal e percorrer toda a trajetória até atraves­sar o rio Jordão se almejamos ser arrebatados ou esperamos receber o poder do Espírito Santo.
Vejamos o que estes quatro lugares pedem representar exatamente.

Gilgal

Tratando com a Carne
A fim de interpretar corretamente o signi­ficado de Gilgal, devemos, primeiramente, compreender o princípio da primeira menção contido nas Escrituras Sagradas[2].
A partir de Josué 5.9, descobrimos que Gil­gal é um lugar que significa "removido". Ao ler os versículos 2 a 9, compreendemos que a gera­ção dos filhos de Israel que inicialmente saíram do Egito foi toda circuncidada, ao passo que a geração de israelitas que nasceram depois, no deserto, não o foi.
Naquela época, esta geração estava entrando em Canaã e, logo, herdaria sua herança. Por­tanto, a velha carne deveria ser "removida"; o opróbrio do Egito precisava ser lançado fora ou removido para que os filhos de Israel pudessem ter a chance de desfrutar uma nova. vida, por­quanto o significado da circuncisão, conforme nos é revelado no Novo Testamento, indica "despojamento do corpo da carne" (Cl 2.11).
Quem verdadeiramente reconhece o que é a carne? Quem entende o que quer dizer tratar com a carne? Quem compreende o que quer dizer o julgamento da carne? Muitas pessoas supõem que a vitória sobre o pecado é a mar­ca da perfeição, mas não sabem que é a carne quem peca!
Segundo as Escrituras, a carne é condenada por Deus. Trata-se de algo do qual Ele se desa­grada. A carne é tudo o que temos ao nascer: "O que é nascido da carne é carne" (Jo 3.6).
Tudo o que temos, ao nascer, provém da carne, e isso não inclui apenas pecado, imun­dície e corrupção, mas também bondade, ha­bilidades, zelo, sabedoria e poder naturais.
Uma lição bastante difícil de ser aprendida, na vida de um crente, é que ele conheça a pró­pria carne. O cristão deve ser conduzido por todos os tipos de fracassos e privações antes de saber o que sua carne é.
O que atrapalha o progresso do crente, tanto na vida quanto na obra, é a carne. Ele não tem consciência de que Deus o convoca a negar a própria carne, imagina que abrir mão dos pecados já é o suficiente e desconhece o mesmo desprazer que Deus sente tanto por suas habilidades, seu zelo e sua sabedoria na obra de Deus quanto por sua própria bondade e por seu poder na vida espiritual.
Segundo Deus, precisamos negar, fazer morrer e permitir que passe pelo julgamento tudo o que consideramos bom de acordo com a carne e tudo o que planejamos e organizamos pela carne. O Senhor não confere o menor va­lor à ajuda da carne, nem na vida nem na obra espirituais.
No tempo de Josué, Gilgal era exatamente o lugar onde a carne foi despojada e julgada. Para o crente hodierno, Gilgal simboliza o lu­gar onde a carne deve ser julgada por meio do entendimento que Deus nos concede. Deus declara que a carne deve ser lançada fora. As­sim, concordemos com Ele. Deus afirma que a carne precisa ser circuncidada. Portanto, se­jamos circuncidados no coração.
Em nossa jornada espiritual pela vida, deve­mos, também, partir de Gilgal e negar a carne. Porém, observe, por favor, que isso não especifica o grau de despojamento de alguém, mas simples­mente declara que a carne precisa ser julgada.
Um erro freqüente cometido pelas pessoas é procurar zelo e boas obras, mas deixar de negar a carne. No entanto, o mais essencial é julgarmos a carne da mesma forma como Deus a julgou.
De acordo com uma. experiência muito pessoal que tive com o Senhor, a expressão mais elevada de vida espiritual não se encontra na regeneração, santificação, perfeição, vitória sobre o pecado ou no poder, mas em negar a carne que é tanto o objetivo quanto o cami­nho da vida espiritual.
Aqueles que não partiram de Gilgal nun­ca deram início, de fato, à jornada espiritual. Aqueles que não aprenderam a negar a carne não sabem o que é a vida espiritual. Esses in­divíduos podem ser zelosos nas boas obras, e é possível que até se sintam felizes ao realizá-las, mas não compreendem a verdadeira vida espiritual.

Betel

Lidando com o Mundo
De Gilgal, agora temos de avançar em nossa jornada até Betel. O que significa o nome Betel? Novamente, descubramos onde, na Bíblia, Betel é mencionado pela primeira vez e, assim, poderemos decifrar o que significa para nós hoje em dia.
Leia, por favor, Gênesis 12.8. Betel era o lu­gar onde Abraão edificou um altar. Um altar tem o propósito de estabelecer comunicação com Deus quando a pessoa oferece sacrifícios e entrega-se a Ele por inteiro.
Gênesis 12.9-14 relata a descida de Abraão ao Egito. Ali, ele não edificou qualquer altar. Sua comunicação com Deus foi interrompida, e o seu coração de consagração, posto de lado — o que.assinala a diferença entre Betel e Egito. Logo, Betel significa tudo o que é contrário ao que o Egito representa.
Gênesis 13.3 e 4 registra algo muito signifi­cativo: "Fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; até ao lugar do altar, que outrora tinha leito; e aí Abraão invocou o nome do Senhor".
Abraão havia perdido a comunhão com Deus enquanto estava no Egito. Contudo, quan­do voltou ao lugar original ou seja, Betel, ele invocou, mais uma vez, o nome do Senhor. Apenas na Betel espiritual as pessoas terão comunhão com Deus e se entregarão a Ele.
Por conseguinte, ao passo que Gilgal fala a respeito de vencermos a carne, Betel fala so­bre vencermos o mundo, pois, nas Escrituras Sagradas, o Egito representa o mundo.
Vencer o mundo é uma condição para o ar­rebatamento e para receber o poder do Espíri­to Santo. Nossa vida deve chegar ao ponto de o mundo ser incapaz de afetar nosso coração.
Quanto, na verdade, estamos separados do mundo? Será que expressamos, por nossa vida, que nos separamos do mundo? Será que as nossas atitudes e palavras demonstram que não pertencemos mais a este mundo?
E quanto às nossas intenções? Será que ali­mentamos algum desejo secreto pelas coisas do mundo? Será que, de forma sub-reptícia, buscamos o louvor dos homens?
Será que nos permitimos sofrer muito inte­riormente por causa da calúnia dos homens?
Quando sofremos alguma perda material, sen­timos esta perda com intensidade? Existe algu­ma diferença entre o que sentimos pelo mundo e o que as pessoas do mundo sentem?
Se nosso coração não vencer completa­mente o mundo, e, se as pessoas, coisas ou os acontecimentos deste mundo ainda ocuparem lugar dentro de nós, não seremos capazes de atingir nosso objetivo.
O crente deve pagar o preço por seguir ao Se­nhor se espera ser cheio do Espírito Santo (...). Precisamos abrir mão do mundo e aprender a comunicar-nos com Deus no altar da con­sagração. A consagração e a comunhão são indispensáveis.
No Egito, não era normal haver fome; todavia, quando havia, sobravam apenas os velhos grãos para sustentar os moradores. Contudo, em Canaã, parecia ocorrer fome com freqüência. Espiritualmente falando, isso indica que, no mundo, há pouca ou nenhuma fome, pois aquele que vive no mundo não apenas está no mundo, mas também pertence ao mundo.
Porém, para as pessoas que vivem em obe­diência a Deus, às vezes haverá fome, pois, pela comparação, há pouca ou nenhuma ten­tação no mundo, ao passo que no caminho da obediência podem existir muitas tentações.
Entretanto, esse é o caminho para o poder para o arrebatamento. Ainda que a tentação seja grande, sempre há livramento com Deus (veja 1 Co 10.13).
Logo, sejamos vigilantes e fiéis. Se não for­mos cautelosos, voltaremos ao Egito, onde não existem consagração ou comunhão com Deus. Permanecer no Egito, ainda que temporariamen­te, significa pecar durante certo tempo. Deve ser muito patético e digno de dó alguém "fixar resi­dência" permanente ali. Embora a pessoa possa até evitar a tentação, não existe altar no Egito.
Algumas pessoas são semelhantes a Abraão, que não foi diretamente ao Egito. Primeiro, ele rumou para. o Oriente, que era na direção do Egito, embora não houvesse ainda chegado ao Egito. Estar no Oriente pode ser descrito espi­ritualmente como pertencer metade ao mundo e metade a Deus.
No entanto, no Oriente também não exis­te altar: não há comunhão com Deus. Betel, por sua vez, é um local completamente sepa­rado, não se trata do Egito do mundo nem do Oriente da aceitação carnal.
Calcula-se que entre dois e três milhões de israelitas saíram do Egito, ainda que Deus não tenha permitido que nenhum deles edificas­se um altar no Egito. Para que esses israelitas servissem a Deus de verdade, era preciso que partissem do Egito e viajassem durante três dias (Êx 8.25-27)!
No Egito, eles poderiam realizar a Páscoa, pois Deus os havia libertado do castigo do pe­cado que era a morte. Porém, para que estives­sem sob o nome do Senhor e O adorassem, precisavam abandonar o Egito.

Jericó

Tratando com Satanás
A referência mais clara concernente ao sig­nificado de Jericó encontra-se no livro de Jo­sué. Nele, podemos observar a conquista de toda a cidade de Jericó.

"Naquele tempo, Josué fez o povo jurar e dizer: Maldito diante do SENHOR seja o ho­mem que se levantar e reedificar esta cidade de Jericó" (6.26).

Portanto, Jericó significa ser amaldiçoado.
Esse trecho da história bíblica narra a for­ma como os filhos de Israel venceram seus inimigos pela primeira vez em Canaã. Espi­ritualmente falando, os diversos povos de Canaã representam os espíritos malignos que pertencem ao diabo e podem ser comparados às hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais, mencionadas em Efésios 6.12. Trata-se dos inimigos contra os quais os crentes lutam hoje em dia.
Não temos de lutar apenas contra a carne e o mundo, mas precisamos, também, vencer o inimigo. Existe apenas uma forma de vencê-lo: crer na Palavra de Deus e praticá-la (Ap 12.11).
Cremos que alcançaremos o resultado pro­metido se praticarmos a Palavra. Deus o falou, e isso basta. As pessoas que vivem em Jericó, nos dias atuais, dizem possuir a cidade, mas nós dizemos crer na Palavra de Deus. Elas di­zem que as muralhas chegam ao céu, mas nós dizemos que nosso Deus está nos céus. Elas dizem que o território incluso na cidade lhes pertence, mas nós dizemos que Deus prome­teu dar-nos todo lugar onde pisar a planta do nosso pé (veja Js 1.3).
Muitas pessoas conhecem apenas a luta entre o espírito e a carne (Gl 5.17), mas não percebem o conflito travado entre os crentes e os espíritos malignos, conforme descrito no sexto capítulo de Efésios.
A verdadeira guerra espiritual é travada entre nós e Satanás (com seus espíritos demoníacos). Essa guerra reúne todos os crentes maduros, pois os filhos de Deus, na. Terra, são frequen­temente atacados pelos espíritos do mal.
Esses ataques ocorrem, às vezes, no próprio lugar onde vivem, no corpo, nos pensamentos, nas emoções e no espírito. Sobretudo, no final dos tempos, as forças malignas redobrarão seus esforços para impedir que os crentes sirvam ao Senhor, fazendo-os estar angustiados e aflitos com muitas coisas.
Com bastante freqüência, os crentes não tem consciência de estarem sendo atacados pelos espíritos malignos e não compreendem por que tudo parece estar contra eles, o que produz uma terrível confusão e muito problema. É muito comum que eles achem naturais as coisas que acontecem e não percebam que estão sendo oprimidos por forças sobrenaturais.[3]
No final dos tempos, é da maior impor­tância que os crentes reconheçam o inimigo e saibam como lutar contra ele e vencê-lo. Ainda que vençamos a carne e o mundo, não seremos capazes de realizar grandes progressos se não vencermos as obras do inimigo.
A queda de Jericó não poderia ser atribuída à força humana, mas a dois fatores: à Palavra de Deus e à posição que os filhos de Israel as­sumiram.
A fim de vencer os ataques dos espíritos imundos, devemos agir de duas formas:
(1) ignorar as circunstâncias e os sentimentos, acreditando na promessa contida na Palavra de Deus e fazendo o inimigo baterem retirada;
(2) permanecer [pela fé] nos lugares celestiais que Cristo nos proporcionou, mantendo, as­sim, Satanás e seus espíritos malignos em po­sição inferior.
Sem a Palavra de Deus e sem assumir a posição que Deus nos concedeu pela fé não conseguimos ter vitória sobre o inimigo.
[Sujeitai-vos pois a Deus...]

O Rio Jordão

Tratando com a Morte
O rio Jordão assinala o poder da morte, e, por conseguinte, cruzar o rio Jordão significa vencer a morte. Isso é o arrebatamento[4].
Essa faceta da jornada tem uma relação es­pecial com o Senhor Jesus, já que o próprio Senhor foi batizado no rio Jordão. O fato de Ele ter descido às águas batismais indica a morte.
O fato de Ele ter subido das águas denota a ressurreição. Ele vence a morte por meio do poder da ressurreição.
O maior poder de Satanás, conforme sa­bemos, é a própria morte (veja 1 Co 15.26). É como se o Senhor desafiasse Seu inimigo ao di­zer: "Faça o que puder Comigo" (cf. Hb 2.14). E, de fato, Satanás faz o melhor que pode. No entanto, Deus tem o poder da ressurreição.
Satanás almeja matar completamente o Se­nhor, embora Ele tenha a vida que não pode ser tocada ou apoderada pela morte. O Senhor, conforme dizem as Escrituras, sofreu numa terra seca! Com exceção da ressurreição do Se­nhor, não há poder que possa vencer a morte. A vida que recebemos, ao tempo da regenera­ção, é essa vida da ressurreição. E o poder da vida ressurreta afugentará toda morte.
Cruzar o mar Vermelho e atravessar o rio Jor­dão têm significados muito diferentes. Cruzar o mar Vermelho foi um acontecimento forçado pe­las circunstâncias. Os filhos de Israel foram per­seguidos pelos inimigos egípcios e teriam sido mortos se não o tivessem cruzado. Atravessar o rio Jordão, todavia, foi uma ação voluntária.
Nos dias de hoje, algumas pessoas recusam-se a cruzar o rio Jordão e não buscam o poder da Sua ressurreição. Porém, Paulo estimava muitíssimo este poder e, por isso, buscava-o com diligência (Fp 3.10-12).
Todos os filhos de Deus foram ressusci­tados com o Senhor. Entretanto, muitos não conhecem o poder da ressurreição do Senhor na prática. Portanto, eles não experimentam a vitória sobre a morte.
Neste momento histórico, quando o arre­batamento está próximo, os crentes devem, enfim, vencer o último inimigo — a morte. Pre­cisamos vencer a morte (seja ela física, mental ou espiritual).
O mundo hodierno está repleto de uma at­mosfera mortal. Por um lado, muitas pessoas usadas pelo Senhor costumam sofrer fraqueza física e enfermidade. Por outro lado, a mente de muitos santos parece estar paralisada: seus pensamentos, a memória e a concentração não estão tão alertas como antes. Além do mais, o espírito de muitos crentes parece estar en­volto pela morte, ou seja, inativo, sem poder, encolhido, paralisado e incapaz de enfrentar o meio ambiente.
Por conseguinte, nos dias que antecedem o arrebatamento, os crentes devem aprender a atravessar o rio Jordão, isto é, vencer a morte. Devemos aprender a resistir ao poder da morte em nosso corpo e nas circunstâncias da vida. Devemos provar o poder da ressurreição em to­das as coisas. Precisamos testificar, mais e mais, o fato de nosso Senhor ter sido ressuscitado dentre os mortos e de nós, que estamos unidos a Ele, também termos sido ressuscitados.
A fim de recebermos o espírito de Eliseu e chegarmos ao arrebatamento de Elias, deve­mos partir de Gilgal, viajar até chegar ao rio Jordão e atravessá-lo.
O Espírito Santo só pode descer sobre aqueles que estão repletos da vida da ressur­reição. Não imagine que, tão logo sejamos regenerados, seremos arrebatados. Deus não pode levar alguém que não está preparado. Por isso, antes que possamos ter um arrebatamento como Elias, devemos passar pelas experiências de Gilgal, Betel, Jericó e rio Jordão.
Deus nos diz que seremos arrebatados. Então, façamos o que devemos fazer começan­do de Gilgal e terminando pela outra margem do Jordão.
Descobriremos que Deus estará ali esperando por nós!


3 DIMENSÕES DA SANTIDADE

As Três Dimensões da Santidade na Vida do Crente
 “Sereis santos, porque eu sou santo”  Lv 11.44 .

1- Introdução

Deus é arbitrário em exigir santidade de nós. Por isso a ordem "Sede santos". A Bíblia diz na Epístola aos Hebreus 12.14: "Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor". SEM A SANTIDADE NÃO PODEMOS TER UMA COMUNHÃO MAIS PROFUNDA COM DEUS

Para entendermos a palavra santo temos que observar uma distinção entre a Santidade de Deus e a santidade humana.

Quando a Bíblia diz que Deus é Santo, está falando de uma santidade ABSOLUTA. A palavra Santo, no sentido absoluto,  diz respeito a Deus, significa que Ele é diferente de nós e é absolutamente puro. Ele é Único, por isso é absoluto.

Quando Deus exige que sejamos santos, Ele está falando de uma santidade RELATIVA. A santidade do homem é diferente da Santidade de Deus pelo fato de que somos pecadores, por isso precisamos  viver uma vida de santificação diária. Contudo, não somos perfeitos como Deus, e com certeza não somos puros, pois somos pecadores.  Entãocomo a Bíblia nos chama de santos?

Para responder essa questão, devemos perceber que no A.T., quando Deus tirou os israelitas da escravidão do Egito, do opressor, e tornou-os uma nação especial, Ele os separou. Chamou-os de povo escolhido e deu-lhes uma ordem especial:  Lv 11.44  “Sereis santos, porque eu sou santo".

OS SANTOS DAS ESCRITURAS ERAM ASSIM CHAMADOS NÃO POR JÁ SEREM PUROS, MAS PORQUE ERAM SEPARADOS E CHAMADOS PARA A PUREZA. Somos considerados santos porque fomos consagrados a Deus, fomos separados e chamados para viver de forma diferente. A vida cristã é caracterizada pela inconformidade. Essa idéia é expressa na carta de Paulo aos Romanos 12.1,2 : “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.

Esse chamado, não começou com Moisés, nem com Abraão, quem recebeu a primeira convocação à santidade foram Adão e Eva. Essa era a tarefa original da raça humana, fomos feito à imagem de Deus, para refletir o seu caráter em nós. Por isso, a vida de todo cristão salvo em Jesus, deve ter a finalidade de refletir a santidade de Deus em todas as áreas de nossa vida.

2- Desenvolvimento

Vamos compartilhar sobre três dimensões da santidade na vida do crente:

** 2.1- Primeira dimensão da santidade    -   A nossa vida pessoal
"...não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo..." (1Co 6.19)
Gosto muito dessa palavra de Deus. Ela nos mostra que uma maiores obras de Deus é realizada pelo Espírito Santo dentro de nós. Quando a Bíblia diz que somos o santuário do Espírito Santo, em outras palavras, Deus está nos dizendo: "Olha meu filho, eu comprei vocês através do sangue de Cristo e agora o meu Espírito é o proprietário da vida de vocês". Amados, DEUS É O PROPRIETÁRIO DE NOSSAS VIDAS. Quando ele nos comprou pelo sangue de Jesus, Ele tornou-se o nosso proprietário.

* O ESPÍRITO SANTO É O NOSSO PROPRIETÁRIO, E POR ISSO ELE SEMPRE ESTÁ MOTIVADO A FAZER MUDANÇAS E REFORMAS EM NOSSA VIDA.

Quando o Espírito Santo nos compra e vem morar em nós ele encontra em sua nova casa o pecado. O pecado é como se fosse o lixo. Em toda casa tem lixo, tem papel velho, restos de comida, poeira, buginganga. Todo lixo dentro de uma casa precisa ser jogado fora. QUANDO O ESPÍRITO SANTO VEM MORAR DENTRO DE NÓS, ELE QUER TIRAR TODO O LIXO CARNAL QUE ESTÁ DENTRO DA NOSSA MENTE, DO NOSSO CORPO E SENTIMENTOS. Esse trabalho do Espírito Santo é chamado de santificação.

ILUSTRAÇÃO: Imagine que Jesus viesse fazer uma visita a sua casa. De repente, Ele chega na porta e pede pra entrar. Você diz:

- Oi Jesus, pode entrar na minha sala.
Mas imagine que Jesus dissesse:
- Minha FILHA, (ou meu FILHO) deixa eu conhecer a tua casa? Comecemos pela cozinha.

Você talvez ficaria envergonhado se sua cozinha estivesse bagunçada, pois certamente você desejaria causar uma boa impressão a Jesus.
Imaginemos que Jesus dissesse:

- Meu filho, deixa eu ver teu quarto?.
Acho que você correria rápido até o quarto, ajeitaria os sapatos e roupas espalhadas, para produzir uma boa impressão a Jesus.

Se Jesus quizesse conhecer toda a tua casa, acredito que você não poderia impedir. Afinal, Jesus é Deus. Ele tem poder de conhecer todas as coisas que acontecem conosco.

Mas, em toda casa tem aquele quartinho, que eu chamo de "quarto da bagunça, da bagulhada". Alí nós guardamos tudo que é indesejável, objetos velhos e inúteis ou coisas que não queremos que as pessoas vejam.
Imagine que Jesus dissesse:

- Filho, deixa eu ver o teu quarto da bagunça, da bagulhada?".
Você certamente diria: "Jesus, este quarto não.

- Por favor, tudo menos este quarto".
Jesus insistiria:

- Filho, eu também quero ver este quarto".

MORAL: Lá dentro de nós, existe também esse quartinho da bagunça e do entulho. E lá que guardamos alguns pecadinhos que ninguém vê, vícios com os quais estamos acostumados. É LÁ NESTE QUARTINHO DA BAGUNÇA, DO ENTULHO QUE JESUS QUER TAMBÉM ENTRAR PARA FAZER UMA LIMPEZA.


** 2.2- A segunda dimensão da santidade  -  A IGREJA
"..tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa." (Ex 3:5)

Moisés estava num lugar santo e não sabia disso. Ele havia entrado naquele lugar de forma inadequada DE QUALQUER MANEIRA. Por isso, veio a palavra de Deus: "Tira as sandálias dos pés". Não podemos estar num lugar santo de forma inadequada. 

A Igreja é um lugar santo, e muitas vezes estamos ali de forma inadequada. Muitas vezes,  perdemos a visão de que Deus se revela na Igreja naquele momento do culto. Muitas vezes estamos na Igreja com o corpo presente e o espírito ausente. Portanto, meus irmãos, na presença de Deus não podemos estar de forma imprópria.

Quando Moisés entendeu isso, ele logo atendeu a voz de Deus, tirou as sandálias do pés e foi dominado por um forte sentimento de temor.

SE A IGREJA É UM LUGAR SANTO, NOSSAS ATITUDES NAQUELE LUGAR DEVEM SER ATITUDES SANTAS. Não combina com este lugar santo, um cristão ser irreverente, se levantar no momento do culto para conversar, conversar coisas impróprias,  etc...

A palavra de Deus para você é "TIRA AS SANDÁLIAS DE TEUS PÉS".

Irmão, tire de sua vida tudo que está impedindo que você entre na presença de Deus plenamente. Tire a irreverência, tire a distração, a fofoca. Fixe seus olhos em Cristo, no momento do culto e entenda que Deus esta presente e deseja falar ao seu coração!!!
  

** 2.3- A terceira dimensão   -   OS RELACIONAMENTOS
"...Ao que Deus purificou, não faças tu impuro..." (Atos 10.15)

Pedro era um apóstolo dedicado a Cristo, porém ele tinha muitos preconceitos. É interessante que certo dia, Deus dá uma visão a Pedro. Naquela visão, Pedro vê alimentos que ele considerava impuros pelas suas tradições. Deus diz a Pedro que ele coma dos alimentos que apareciam naquela visão. Pedro questiona Deus, dizendo que aqueles alimentos eram impuros. Deus então repreende Pedro dizendo: "Não faças impuro ao que Deus purificou".

Pedro tinha muitos preconceitos, que o impediam de amar os gentios, as pessoas estrangeiras que não tinham Deus. Muitas vezes os nossos preconceitos podem prejudicar irmãos e nos afastar da comunhão com Deus e com a Igreja. Como é fácil para muitos de nós julgar precipitadamente um irmão, com base em preconceitos, e nos afastarmos da comunhão!

ILUSTRAÇÃO: Esta é uma história sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado no Vietnã, ele ligou para seus pais em São Francisco:

- Mãe, pai, estou voltando para casa, mas antes quero pedir um favor a vocês. Tenho um amigo que eu gostaria de trazer junto comigo.
- Claro, eles responderam, nós adoraríamos conhecê-lo.
- Há algo que vocês precisam saber antes, continuou o filho. Ele foi terrivelmente ferido em uma luta, ele pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para morar.
- Nossa!!! Sinto muito em ouvir isso filho, talvez possamos ajudá-lo a encontrar algum lugar para morar.
- Não mãe, eu quero que ele venha morar conosco.
- Filho, disse o pai, você não sabe o que está pedindo! Você tem noção da gravidade do problema?
A mãe concordando com o marido reforçou:
- Alguém com tanta dificuldade seria um fardo para a gente. Nós temos nossas próprias vidas e não queremos uma coisa como essa interfira em nosso modo de viver. Acho que você poderia voltar para casa e esquecer este rapaz, ele encontrará uma maneira de viver por si mesmo.

Nesse momento o filho bateu o telefone, os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, os pais receberam um telefonema da polícia de São Francisco, informando que o filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio, a polícia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para a cidade que o filho se encontrava e foram levados para o necrotério para identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram e para seu terror, descobriram algo que desconheciam. "O filho deles tinha apenas um braço e uma perna".

MORAL: Os pais nessa história são como nós, achamos fácil amar aqueles que são perfeitos fisicamente, bonitos e divertidos pessoas que tem algo para nos dar seja material ou espiritual, mas não gostamos das pessoas que nos incomodam ou nos fazem sentir desconfortáveis.
Hoje, façamos uma oração a Deus para que nos dê forças que precisamos para aceitar as pessoas como elas são e ajudar a compreender aqueles que são diferentes de nós.

Há algum milagre chamado "amizade" que mora em nossos corações, mas você não sabe como ele acontece ou surge, mas esse sentimento aflora e você percebe que a amizade é o presente mais precioso de Deus. Hoje do seu lado pode ter alguém que você apenas cumprimente e essa pessoa pode estar querendo receber sua oração, sua atenção, lhe contar a sua vida, seus sonhos, seus deslizes ou simplesmente suas qualidades e defeitos. Vá até essa pessoa e bata um papo com ele, talvez nessa conversa você ganhe um novo amigo...

Deuteronômio 10.17 diz: "Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno".

3- Conclusão

Deus está nos chamando para uma vida de santidade. Ele quer que cada de nós se revista do Espírito Santo. Lembre-se do que diz  2Coríntios 7.1: "Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus."

ILUSTRAÇÃO: Um arauto real rodou pelas ruas da aldeia, proclamando sua urgente mensagem: "Vem o rei! O rei virá amanhã a vossa aldeia. Preparai vossas casas, pois ele almoçará com um de vós quando chegar".

Grande foi a atividade que se seguiu. Varria-se aqui, esfregava-se ali, lavava-se acolá, removia-se o pó, podavam-se as árvores, limpava-se o quintal, punha-se aqui e ali um adorno — e assim se passaram todo o dia e parte da noite.

Certo homem, no entanto, não se uniu aos preparativos exteriores. "Melhor que isto é eu limpar meu coração", disse ele simplesmente. "Cuidarei de que tudo esteja direito entre mim e meus semelhantes. Esta será a melhor maneira de me preparar para me encontrar com o rei."

Segundo conta a história, o rei preferiu almoçar numa casa humilde, cujo único ornamento era uma rosa branca no parapeito da janela; e seu morador, um homem que não se preocupou com tantos preparativos.

"Receio que os outros tenham procurado encobrir injustiça e maus sentimentos", justificou o rei, "mas este homem embelezou o coração. Almoçarei com ele."

MORAL: A santificação é uma ação do Espírito Santo que embeleza a alma de um pecador e reflete-se nas atitudes exteriores. "Santificai-vos, porque amanhã o SENHOR fará maravilhas no meio de vós." (Josué 3.5).